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Sintratel participa de Seminário Estadual da CTB

Cerca de 200 dirigentes sindicais, representando 51 entidades do estado, participaram do Seminário Estadual “Fortalecimento da Organização Sindical e Negociação Coletiva & Luta pelo Fim do Trabalho Análogo à Escravidão” realizado pela CTB RS na manhã desta quarta-feira, 01 de março, no auditório da AGEA.

O debate teve como questão central a necessidade da reconstrução e do fortalecimento do movimento sindical no Brasil, tema que vem sendo tratado em nível federal por uma comissão que analisa mudanças na legislação.

A presidente do Sintratel RS, Crislaine Carneiro, esteve no encontro e reforçou a importância do Seminário, inclusive ao pautar sobre a necessidade de falar sobre o regimento da terceirização. “Para fortalecer o movimento sindical e as convenções coletivas, é preciso também que aconteça a regulamentação dos serviços terceirizados, afinal, nós [do Sintratel] dialogamos diretamente com empresas terceirizadas”, ressalta Crislaine.

Além disso, “é importante ressaltar que o poder aquisitivo maior está nas tomadoras de serviço, como o sistema bancário, por exemplo”, complementa.

É fundamental oportunidades como essa que debatam sobre pautas trabalhistas, principalmente levando em consideração o novo governo federal, sob a ótica de uma nova perspectiva de mudança, de novos empregos e de novas formas de negociação coletiva.

TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO

Como não poderia ser diferente, muitas das falas dos dirigentes e das dirigentes também abordaram o grave problema dos casos de trabalho análogo à escravidão que vem ocorrendo no país, com destaque para a ocorrência mais recente, envolvendo a colheita da uva para três grandes vinícolas de Bento Gonçalves, na serra gaúcha: Aurora, Garibaldi e Salton. Quase 210 trabalhadores e trabalhadoras foram resgatados de uma situação degradante e que repercutiu em todo o Brasil.

Para os dirigentes, os fatos lamentáveis, como este do RS, tem relação direta com os prejuízos gerados pela reforma trabalhista, aprovada em 2017, logo após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff.